domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sonhos de inverno.

" Acostumada a me abraçar no frio
Nosso aniversário era dois de abril
Minha blusa favorita fica melhor em você.
Acordava ouvindo você cantar
a música que eu fiz pra você lembrar
dos momentos que a gente prometeu não esquecer.
Seu olho mel me fazia sorrir
seu carinho não me deixou dormir
mergulhada nos meus sonhos
eu sempre andei sozinho
Explicava pra você entender
Perfumada só pra eu perceber
Estivemos muito perto sob o céu azul marinho.

Ooo, Ooo, Ooo, Ooo,...

O presente que você já me deu
Várias vezes nunca me convenceu
Mil problemas das idéias loucas sem preocupação.
Apagava a luz pra você entrar
No domingo eu não parava de pensar
Me perdia de mãos dadas com minha imaginação.
"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Amor.

" Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo. E quem ama o máximo, sente-se livre. Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.

Mas que bobagem é essa que estou dizendo?

No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso. Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.

Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.
"


Trecho do livro "Onze minutos", de Paulo Coelho.